Falo com
prazer sobre sexualidade porque acho um absurdo em pleno século XXI esse
assunto ainda constituir um tabu para muita gente, inclusive para as pessoas
com deficiências. Não é nenhuma vergonha falar sobre sexo. Vergonha é não se
informar, já que a falta de informações leva a julgamentos errôneos e esses ao
preconceito e a discriminação.
É quase
inacreditável que mesmo nos dias de hoje, com informações sobre tudo ao alcance
de um clique, ainda existam famílias que — por ignorância, falta de cultura ou mesmo
fanatismo religioso — tratam seus entes com deficiências como crianças ou seres
assexuados, restringindo seus direitos de escolha e até proibindo namoros ou todo
e qualquer tipo de contato sexual. É como se esses fossem seres vegetativos, insensíveis
aos desejos e prazeres do sexo. Verdadeiros prisioneiros da ignorância.
Anos
atrás, quando mergulhei em um rio raso e sofri a lesão medular que me deixou tetraplégico,
também cheguei a pensar que jamais sentiria os prazeres do sexo novamente. Fui tomado
pelo auto preconceito e confesso que naquele momento tal pensamento me impactou
muito. Mas, graça a Deus eu estava equivocado, pois o sexo entre os deficientes
existe e — feito de forma adequada, com os devidos cuidados e a pessoa certa —
é tão ou quase tão prazeroso quanto entre os não deficientes.
Apesar que
esse é um termo relativo, pois a perfeição humana não existe e em grau maior ou
menor e de uma forma ou de outra, todas as pessoas têm alguma forma de
deficiência.
Ainda nos
primeiros dias de convalescença no hospital, embora o corpo estivesse
totalmente paralisado, à proximidade de uma jovem enfermeira fui surpreendido
por uma onda de tesão avassaladora. Enquanto a garota fazia os procedimentos
junto ao meu leito, pude captar seu perfume e esse fato junto à visão das
belíssimas curvas e da pele fresca aguçou minha libido a um patamar alcançado
poucas vezes antes. A partir dali notei o quanto ainda sentia desejo e o quanto
esse me perturbava.
Foi uma
época que também senti muita raiva, pois se meu corpo estava paralisado e
incapaz de sentir e reagir, por que raios o cérebro continuava gerando aquelas
sensações todas? No mais, ainda que eu pudesse dar prazer a uma fêmea, que
mulher ia se interessar por um corpo paralisado, pele sobre os ossos? Um pensamento
me açoitava diariamente, sobretudo nas intermináveis madrugadas insones: Quem gosta de cérebro é zumbi
Entretanto,
como já mencionei, eu estava completamente equivocado e os meses posteriores
vieram a provar isso. Ao ter alta do hospital, pedi a um amigo que me trouxesse
tudo que ele pudesse conseguir na literatura sobre lesão medular. O objetivo
maior era estudar o máximo a respeito do meu problema, para não ter falsas
esperanças no tocante de voltar a andar, mas também aprender algo sobre
sexualidade pós-deficiência e os cuidados necessários para a manutenção da
saúde do meu corpo.
Nesses
estudos descobri que, embora não seja por vontade própria, o pênis do lesionado
medular pode ficar ereto. Esse fato acontece à revelia do cérebro, causado por
espasmos raquimedulares — os mesmos espasmos que levam as pernas de um deficiente
a se moverem sozinhas. Ou seja, embora eu não o sentisse, através de estímulos
externos meu pênis podia ficar ereto e talvez eu pudesse dar prazer a uma
mulher. E na transa não é este o principal objetivo do homem, satisfazer sua
parceira?
A essa
altura eu já tinha recuperado o movimento dos ombros e um pouquinho dos braços.
São esses poucos movimentos que mantenho até hoje, porém mais fortalecidos, e
com o uso de adaptadores palmares consegui alguma independência como digitar no
computador, me alimentar e escovar os dentes sozinhos, controlar a cadeira de
rodas motorizada etc.
Embora
minha mão não se movesse, aproveitei o pouco movimento do braço direito para
tocar meu pênis e este realmente reagiu ao estímulo. Pronto, pensei feliz da vida, agora
só falta uma parceira para realizar alguns experimentos. Não obstante, o
trauma era muito recente e eu ainda não conseguia evitar meu próprio
preconceito. Ponderava com meus botões que o maior problema continuava: que
mulher ia se interessar por um homem quase totalmente paralisado?
Com o
apoio irrestrito da minha família comecei a fazer parte da APARU – Associação
dos Paraplégicos de Uberlândia, onde fui apresentado a outras pessoas com
deficiências e seus familiares. Nessa época conheci também a clínica de
fisioterapia da UNIT – Universidade do Triângulo, que posteriormente se tornou
a UNITRI. Fazia fisioterapia nas duas instituições e, com a conquista das novas
amizades e a reaproximação de algumas outras mais antigas, minha vida seguia em
frente e eu via a paralisia cada vez com mais naturalidade.
O tempo
foi passando e eu aproveitava todo momento que estava sozinho para me tocar.
Descobri que, conquanto não sentisse realmente, experimentava um certo
“formigamento” — creio que mais mental do que físico — e aquilo incutia algum
prazer. A libido estava cada vez mais ativa, sobretudo quando sentia o perfume
de uma mulher ou a via em trajes sensuais — que num país tropical como o nosso
é bastante comum, sobretudo porque a natureza é bastante generosa com as
mulheres brasileiras.
Tendo
sido privado da vida sexual em pleno auge, aos trinta e um anos, meu cérebro
parecia incendiar à simples lembrança de uma mulher nua nos meus braços. Minha
boa memória tinha se tornado então uma espécie de maldição, pois eu lembrava
nitidamente de cada detalhe das minhas transas passadas, de cada curva, de cada
gemido, de cada tremor das minhas parceiras. Lembrava do cheiro, do gosto, e
quase podia senti-los. Chegava a sonhar várias noites seguidas com transas e
orgasmos deliciosos, quase sempre com uma ex-namorada de Ribeirão Preto, que
fora a mais recente e por isso as lembranças continuavam vívidas na minha
mente.
Gradativamente
também fui percebendo que as partes do corpo que ainda sentia: ombros, pescoço,
orelhas e nuca haviam se tornado muito mais sensíveis, a ponto de uma simples
carícia me incendiar. Eu acabara de conhecer pessoalmente uma amiga com a qual
me correspondia desde antes da paralisia. Era uma garota jovem, inteligente e
belíssima, de corpo escultural e alma nobre. A primeira que buscou algo em mim
além da aparência externa — que àquela altura já estava parecendo um ET: cabeça
e barriga enormes, pernas e braços finos.
O
interesse da garota culminou em beijos e acho que só não foi além devido à
falta de tempo e lugar apropriados. Sua virgindade não constituía obstáculo,
uma vez que poderia ser facilmente preservada no sexo oral. Mas o breve contato
me mostrou que eu ainda podia beijar muito bem; e quão mais prazeroso havia se
tornado o beijo na boca com aquela nova sensibilidade mais aflorada!
Vez ou
outra eu locava um filme pornográfico para tentar aplacar o fogo que ardia cada
vez mais. Ao mesmo tempo que as cenas de sexo constituíam uma tortura, era
também muito gostoso e me fazia desejar cada vez mais uma mulher. As sensações
cerebrais eram extremas, chegando a causar pequenas vertigens. O que mais
desejava era ter a boca, o corpo e, sobretudo o sexo de uma mulher ao alcance
dos meus lábios; poder explorar sua intimidade com a língua e os dentes, até
senti-la se desmanchando. Eu sentia muita saudade de um corpo feminino
estremecendo em meus braços, do suor, do cheiro, dos gemidos roucos, das
palavras ininteligíveis. E queria mais que nunca sentir o gosto arrebatador da
intimidade feminina.
Embora eu
permaneça solteiro e minha filha — que é minha melhor parte — tenha sido
concebida antes do acidente que me paralisou, aprendi nos meus estudos
solitários que a deficiência não impede a pessoa de ser amada, casar e ter uma
vida sexual e até filhos. O tetraplégico por lesão medular não ejacula
normalmente, mas seu organismo continua produzindo espermatozoides. De forma
que seu esperma pode ser colhido e introduzido na parceira, possibilitando-os
terem filhos legítimos.
Devido à
impossibilidade de ejaculação normal, o esperma produzido pelo tetra é expelido
gradativamente junto à urina. Esse processo acontece de forma tão sutil que
raramente é notado. Não obstante, estudos mais recentes me mostraram que já
existem certos massageadores penianos que podem levar o lesado medular à
ejaculação e, portanto, fecundar a parceira sem ser preciso recorrer ao
processo cirúrgico.
É fato
que embora o lesado medular — sobretudo o tetraplégico — não sinta o pênis, a
ereção induzida por estímulos externos realmente o habilita a penetrar uma
mulher e proporcionar prazer a ela. Como em toda regra há exceção, em alguns
casos a ereção não consegue atingir o ápice, de modo que não há penetração, mas
nem por isso a pessoa está indisponível para o sexo. Basta usar a imaginação e
criatividade para explorar novas possibilidades.
Aprendi
que existem vários tipos de deficiência física, cada uma com sua peculiaridade.
O deficiente por sequela de poliomielite — paralisia infantil — bem como o
paralisado cerebral perdem a capacidade motora, mas continuam com a
sensibilidade preservada, de forma que devidamente estimulados podem chegar ao
orgasmo e ejacular normalmente. Dessa forma podem conceber filhos sem as
dificuldades implicadas aos lesionados medulares.
Na
sexualidade do deficiente é de suma importância a compreensão da parceira ou
parceiro. A lesão medular acarreta a perda do controle da bexiga e dos
intestinos, devido a isso — sobretudo nos lesionados recentes — pode haver
acidentes durante o coito, como a perda de urina ou, em casos mais raros, de
fezes. Pois à revelia do controle cerebral os movimentos podem estimular esses
órgãos, acarretando os acidentes citados.
Nessas
horas especialmente é que a compreensão da parceira ou do parceiro se torna
imprescindível; e até mesmo do próprio deficiente, que se vê de repente numa
situação inusitadamente constrangedora. Sendo assim o adequado a fazer é
dialogar bastante, prevenindo ambos para a possibilidade de tais acidentes.
Para o deficiente
que faz cateterismo — esvaziamento da bexiga por meio de sonda —, o correto é
lançar mão desse recurso antes de iniciar o coito. Há também aqueles que usam
sonda uretral permanente, cujo tubinho deve ser devidamente ajeitado — dobrado
paralelamente ao pênis — de forma a não machucar a parceira nem o próprio.
Em casos
como os citados acima o ato sexual exige alguma preparação antecedente, mas
nada que um pouco de paciência e bastante compreensão não possam dar jeito. O
mais importante nisso tudo é saber que nenhuma forma de deficiência física
impossibilita a pessoa para os prazeres do sexo.
Após o
breve contato com minha jovem amiga, percebi que embora meu físico não
encorajasse, realmente existem mulheres que valorizam mais do que corpos bonitos.
Pensando assim o que se tornou de suma importância na minha vida foi preservar
a saúde do corpo, mas principalmente cuidar da mente. E desta eu cuidava muito
bem, lendo, escrevendo e mantendo-a ativa de forma que não fosse dominada pela
ociosidade.
Nessa época
uma ex-namorada dos tempos áureos entrou de férias no trabalho e veio com o
irmão me buscar para passar alguns dias com eles no estado de Goiás. O calor
era extremo e usávamos roupas leves, de forma que as curvas femininas se
destacavam e eu tentava disfarçar o fogo que me queimava por dentro. Ela ainda
usava — ou voltara a usar por aqueles dias — o mesmo perfume suavemente
amadeirado da época que namoramos. Às vezes eu me sentia provocado, mas a
timidez se aliava ao auto preconceito para me inibir. Após alguns dias de flertes
e reaproximação, ela tomou a iniciativa e eis que surgiu a oportunidade real de
ter o corpo nu de uma mulher ao meu alcance.
O irmão
dela saia todas as manhãs para trabalhar, nos proporcionando as oportunidades
perfeitas, que eram muito bem aproveitadas. Ela tomava um refrescante banho
matinal e passava o hidratante na minha frente. O fazia naturalmente, mas para
mim parecia extremamente provocante. Geralmente era de natureza tímida como eu,
mas também como eu tendia a perder a compostura na hora do sexo.
Meus
sentidos pareciam ampliados e o olfato captava o cheiro afrodisíaco do corpo
recém-banhado. A visão da fêmea nua fazia meu cérebro arder de desejo e mal
podia esperar sua aproximação. Ela tomava todas as iniciativas. Estimulava
minha bexiga com toques no abdome até a urina jorrar pelo canudinho, em seguida
tirava o coletor e higienizava meu pênis.
Ao toque
da mão da moça, a reação era imediata e a simples visão do seu gesto causava um
desejo tão arrebatador que não pode ser descrito com simples palavras. O tesão
às vezes chegava a causar dores psíquicas, sobretudo quando ela usava a boca e
a língua atrevida. Às vezes de lado — posição que durmo, escorado por
travesseiros —, ela me virava de costas para o colchão e procurava a posição
que melhor se encaixava a minha condição inerte.
Tendo sua
intimidade totalmente ao meu alcance, eu usava a mão paralisada em garra, a
língua, o nariz, o queixo e qualquer protuberância do meu corpo que pudesse
fazer fricção e estimular seu clitóris. Ela se virava e beijava minha boca,
minhas orelhas, meu pescoço, arrancando descargas elétricas da minha espinha
lesada. Depois ia subindo gradativamente, fazendo minha boca gulosa descer pelo
seu corpo ardente, até colocar os seios ao alcance dos meus lábios. Ali eu
sugava e mordiscava os biquinhos intumescidos, sentindo os tremores e ouvindo
os gemidos femininos.
Completamente
excitada, ela direcionava meu pênis para sua intimidade. Nalgumas vezes a
ereção era suficiente para penetrá-la, noutras nem tanto, mas isso não
importava, já que o verdadeiro prazer estava nos nossos toques e gestos
preliminares. A meu pedido, minha amante mudava de posição, deixando sua
intimidade úmida e cheirosa novamente ao alcance da minha boca. Eu voltava à
carga até senti-la estremecer e se desmanchar nos meus lábios. Era
impressionante a facilidade que ela tinha para atingir o orgasmo, e quão
abundante era seu néctar íntimo.
Desde
nossos bons tempos de namoro que tais dons dela me impressionavam e provocavam
verdadeiro fascínio, pois quando eu chegava ao orgasmo ela já o tinha feito
duas ou três vezes. Em seguida ao gozo, ela se deitava ao meu lado, suada,
ofegante, cheirosa. Costumava lamber carinhosamente o remanescente do seu
néctar no meu cavanhaque. Beijava minha orelha, meu pescoço e dizia palavras
carinhosas, que eram imediatamente retribuídas.
Embora
sempre ficasse a sensação de estar faltando algo, devido a minha incapacidade
de ejacular e chegar ao orgasmo, eu me sentia bastante realizado por ter sido
capaz de satisfazer minha parceira. Depois de alguns minutos de descanso, ao
meu pedido ela voltava à ativa e todas as emoções se repetiam. Com exceção dos
finais de semana, que o irmão estava em casa, aquele ritual prazeroso se
repetiu todas as manhãs durante a minha estada.
Passado
algum tempo reencontrei outra ex-namorada dos tempos de juventude. Eu não a via
e nem tinha notícias há quase uma década e meia e no reencontro aconteceu algo
como uma “paixão a segunda vista”. Com essa namorei oficialmente por cerca de
oito meses e alguns mais extraoficialmente. E embora ela não tivesse a mesma
facilidade que a primeira para atingir o orgasmo, o sexo era muito prazeroso.
Algumas
vezes, nem com todos os artifícios orais eu conseguia fazê-la chegar ao ápice,
mas aquilo não constituía problema, já que ela se masturbava para mim e aquela
visão me excitava extremamente. Depois de atingir o orgasmo ela se oferecia
novamente, inteira e sem pudor à minha língua gulosa.
Com o
domínio da internet acabei conhecendo muita gente boa. Na rede eu participava
de fóruns e salas de literatura, de pessoas com deficiências, de poesias etc. e
tive alguns relacionamentos que começaram no virtual e posteriormente evoluíram
para o real. Também tive alguns relacionamentos que nunca saíram do virtual,
mas ainda assim ofereceram suas cotas de prazer a ambos.
Outras
mulheres conheci presencialmente, já que tinha uma vida social razoavelmente ativa
e sempre que podia participava de festas, botecos e outras diversões. Depois comecei
a praticar Bocha Paralímpica, esporte que me levava para competir em todo o
país. A maioria das mulheres que conheci na minha vida após a vida — virtual ou
presencialmente — se tornaram minhas amigas e algumas o são até hoje, mas vez
ou outra em alguns casos os sentimentos afloravam para outro patamar e
acabávamos nos envolvendo de forma mais intensa.
Com o
passar dos anos minha ereção foi ficando cada vez mais escassa, até desaparecer
quase completamente, mas não atrapalhou minha vida sexual. Para suprir a
deficiência de ereção eu fui procurando aos poucos conhecer outras formas de
dar prazer a uma mulher. Formas essas encontradas basicamente em preliminares mais
elaboradas, que muitos homens pecam ao não darem atenção.
Em mais
de uma ocasião cheguei a cogitar a possibilidade de usar Viagra, uma vez que
tive duas amigas virtuais casadas com tetras e garantiam que o comprimido
funcionava. Uma dessas também costumava aplicar uma injeção na base do pênis do
marido que segundo ela garantiam horas de ereção, mas esse processo e
medicamento nem fiz questão de conhecer, já que sempre me pareceu muito
invasivo e desnecessário.
O Viagra ainda
não descartei de todo, já que sempre há a possibilidade de vir a conhecer uma
parceira que faça questão de penetração. Inclusive já conversei com um médico a
respeito e de minha parte não vejo problema em experimentar.
Quando se
fala de sexo, automaticamente se pensa no coito, na penetração. Mas como já
mencionei, as preliminares é que fazem uma transa ser boa ou não. E a verdade
maior é que para um casal ser feliz não tem que obrigatoriamente haver sexo. O
que leva à verdadeira felicidade é o amor. Sexo é um complemento e um meio de
extravasar a paixão, mas o amor em si é muito mais que isso. O amor verdadeiro
independe até mesmo de contato físico, é basicamente psíquico: carinho,
ternura, atenção, cumplicidade, proteção, paciência e respeito.
Grande
prova disso é que a Internet está cheia de casais que se amam e mantém
relacionamentos a anos, sem nunca terem se encontrado pessoalmente, seja pela
distância ou diversos outros motivos.
Sexo por
sexo é delicioso, mas geralmente infringe os sentimentos e invariavelmente incute
uma parcela de “culpa” após o ato. O sexo com amor é diferente: é divino,
transcendental, arrebata o físico, extasia a psique e aproxima as almas. Entretanto
o que importa realmente é que, com sexo ou não, a felicidade está ao alcance de
todos e isso independe de ser ou não pessoas com deficiências.
Ademais acredito
que as piores deficiências são as do caráter e da alma, cultivadas por pessoas
negativas e desinformadas que estimulam o preconceito e a discriminação. Ainda assim
essas podem ser suplantadas por informação e um pouco de boa vontade, armas
poderosas que estão ao alcance de todos. Portanto, busque se informar para não
julgar e, dessa forma nunca perder oportunidades valiosas.
Cada pessoa
neste planeta é responsável pela própria felicidade, mas sem dúvida outras
podem contribuir. Somos indivíduos que vivemos melhor em comunhão uns com os
outros. Seja positivo e — sempre que for possível — estenda a mão ao próximo,
assim nunca terá motivo para não ser feliz.
Nardélio F. Luz
Texto interessantíssimo. Eu, particularmente, desconhecia toda essa informação. Parabéns e muito obrigado.
ResponderExcluirDisponha sempre, meu amigo. Acredito que o informação é a melhor forma de evitar equívocos e combater o preconceito e a discriminação. 👍😉
ExcluirMuito bom texto, continue escrevendo muitos precism.
ResponderExcluirObrigado amigo!👍 Escrever é uma das minhas paixões.😊
ExcluirExcelente contribuição para exorcizar os tabus, pois muitos ainda se sentem constrangidos em falar sobre sexualidade de forma tão natural e esclarecedora.
ResponderExcluirSobre esse tema, convido-os a ler o livro: CONSCIENTIZAR PARA INCLUIR: Sexualidade, Violência e Família da Pessoa com Deficiência, produto da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB/PR.
Acessem: OAB/PR Biblioteca digital... boa leitura!
Eu agradeço muitíssimo pela atenção, Berenice! Acredito que a melhor forma de derrubar tabus e evitar/combater preconceitos e discriminações é a informação, e a melhor forma de informar é sendo direto, sem receios, sem deixar dúvidas ou margens para interpretações errôneas.
ExcluirAceitarei seu convite com prazer. Obrigado! 👍