domingo, 11 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
Renúncia
Renúncia
Nem
sempre o amor é suficiente.
Às
vezes, mesmo amando muito,
Há
fatores que nos faz abrir mão:
Distância,
tempo, outras lacunas.
O
amor não sobrevive sozinho.
Fato
que carece de um sustento
Que
nem sempre lhe é provido:
Uma
negligência nunca sentida.
Não
é culpa de um ou de outro.
Não
é planejado... Só acontece.
Como
a chuva que segue outra
Direção
e não provém a planta.
A
emoção é sádica, inimputável.
Propende
a ludibriar a vigilância
Da
atenta razão e se aproximar
Furtivamente
para o bote fatal.
Então,
ou as partes se dedicam
Aos
cuidados desse sentimento,
Ou
se esforçam para distinguir
Além
das limitações impostas.
Às
vezes, e tão somente às vezes,
Faz-se
imperiosa a árdua renúncia
Do
extravagante prazer imediato,
Para
somente seguir em frente.
Nardélio Luz
050218
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