O Bom Amigo Lloyd
Mesmo
passado um pouco da idade,
Ele
bate com a força de um asteroide...
Bate
tão forte que quebrou meus ossos,
Esse
é não outro que o rústico, Lloyd.
Levei
algum tempo para conhecê-lo,
Mesmo
passando juntos dias e noites;
O
vi gargalhar após perder uma briga,
A
briga na qual era o próprio afoite.
Agora
conheço o bom e velho Lloyd,
Sei
que melhor amigo não pode haver;
No
perigo, é com ele que quero estar,
Por
um de nós é capaz de morrer.
As
mãos enrugadas firmes no laço,
Botas
nos estribos e a bunda na sela;
Bom
no brete... Ah, Marias breteiras!
E
na lida do rancho Rocha Amarela.
Esse
vaqueiro nunca foi um herói,
Tampouco
quer que achem que seja;
Indague
a ele o que é bom, e ouvirá:
“Um
bife gordo, whisky e cerveja”.
Fato
que um dia todos morreremos,
O
capim dos pastos vamos alimentar;
Meu
desejo é ir antes do velho Lloyd,
E
evitar que vejam este peão chorar.
Nardélio Luz
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