Eu Viajante
Enquanto
a chuva desce, fina e constante,
A
memória me transporta para tempos idos,
E
feitos que me levam a imergir na saudade,
Até
ter os ternos devaneios interrompidos.
Nenhum
raio me avisou do súbito trovão,
Mas
esse nem de longe foi desagradável.
Através
da vidraça, observo o céu cinzento,
E
esboço um sorriso ao momento amigável.
São
simples e belas as criações de Deus!...
Os
galhos roçando na vidraça respingada...
A
brisa acariciando através da grande janela,
Fresca
pela chuva que iniciou na madrugada.
A
viagem retorna ao ponto de interrupção,
Revivendo
as longas cavalgadas de outrora,
Quando
o verde ilimitado esparzia liberdade
E
não carecia preocupar com dia nem hora.
O
presente se mistura com as lembranças:
A
sela molhada era motivo de reprovação...
Agora,
cavalgar sob a chuva ficou para atrás,
Mas
a liberdade está na minha imaginação.
Nardélio Luz
180222
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