Irresistível Logo
ao chegar eu te encontro, ao sol sentada, Belíssima
fêmea de rosto triste e alma delicada. Teu
corpo é obra-prima, pele clara como o luar, Cabelos
castanhos, sedosos, sob o sol a brilhar. Recostada,
sente a brisa acariciando serena, Qual
musa excelsa esculpida em beleza plena; Os
raios solares, afagando a tua vigorosa pele, Um
poema de luz, que o próprio sol profere. Tua
tristeza, um mistério que atrai e fascina, As
feições mudando: ora mulher ora menina. O
olhar penetrante reflete um escuro abismo, Escondendo
segredos, encanto e misticismo. Teu
corpo, suaves curvas de formas perfeitas, Inspira
meu lado poeta, em rimas imperfeitas. Que
encanto fêmeo é esse que me faz suspirar, Essa
linda seminudez que o sol está a beijar? Em
instantes meu desejo ascende às alturas E
os sentidos se mesclam em gostosa loucura; Sedento,
mergulho na fonte cálida e formosa, Tocando
até tua alma, inquieta e misteriosa. Não
é a primeira ou segunda vez que a vejo, Porém
nunca antes causara tamanho desejo; Teu
corpo esperava o meu, de alma despida, E
o clímax é maior por ser nossa despedida. Nardélio Luz 090424
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