Alameda da Solidão No 36 da Alameda da Solidão Está a minha alma despedaçada. Lá também a tristeza fez morada E a noite oprime o meu coração, Desde escurecer até a alvorada. Não se ouvem mais cantorias, As ledas serestas foram embora. Não é mais como já fora outrora; Quando as belíssimas melodias Se esparramavam noite afora. Exceto pelos ratos e baratas, Hoje quase nada vive no lugar. Apenas este semivivo quis ficar, No convívio da saudade ingrata, Esperando “ela” vir me buscar. Nardélio Luz 301123
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