Encantado Do alto da colina pouco se vê da tapera, Em meio a todo aquele mar verdejante; A calma e a beleza são deveras indizíveis, Bem como a fauna e a flora exuberantes. Descrever em simples palavras é difícil, Para saber é preciso conhecer o meu lar; Acordar com os pássaros e apito do trem, Que passa por perto, sem me perturbar. Dizer que meu lugarzinho é um paraíso, Seria, sem dúvidas, a maior redundância; Das sombras frondosas se ouve a cascata, E o cantar das sereias à grande distância. Lá também se ouve o sussurro do vento, Possibilitando o voo das fadas atrevidas; Levando o perfume das belas orquídeas, Para toda a cercania que respire a vida. Convido-te, portanto, a tomar um café, E recitar poesias do arrebol à alvorada; Com doce risco de não ir mais embora, Já que, tal como eu, estará encantada. Nardélio Luz 040722
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