Alma Errante Deixo a estrada me levar Para além daquela curva, Lá, onde a vista fica turva, E não há mais como voltar. Não preocupo com destino, Ou se um dia eu vou chegar; Não vou para nenhum lugar, Nesse meu febril desatino. Eu não busco nada perfeito, Sendo eu o próprio defeito, Porque perfeito não existe. É lá no fim dessa estrada, Onde não existe mais nada, Que a alma errante insiste. Nardélio Luz 121022
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