Sublime
Da tua angélica nudez de ouro,
Donde poros vertem gotículas,
O arquejo transige à languidez
No terno e merecido repouso.
Dois corações desacelerando
E meus abraços a estreitar-te
Enquanto te aninhas na areia
E a respiração retoma a calma.
Ensaiamos gêmeas emoções
E os lábios em sorrisos bobos
Pregam juras de cumplicidade
Na promessa dos dois olhares.
E que clero poderia condenar
A consumação que ultrapassa
Todos os patamares humanos
E arrebata um deleite divino?
É como a nossa primeira vez...
É sempre nossa primeira vez!
Pois constituímos o equilíbrio
E és em mim como sou em ti.
Nardélio F. Luz
Dizem alguns pensadores,que só os poetas conhecem o que é o verdadeiro amor.Desconfio que seja verdade,pois o amor só é possível expressar através de uma alma sensível e ao mesmo tempo ardente,como a sua.
ResponderExcluirParabéns poeta!
Lindo...lindo...beijos
A sensibilidade é para alguns uma bênção e para outros uma maldição, mas é sem dúvida necessária para que consigamos expressar com fidelidade o que nos aflige ou fascina. Obrigado Roh. Bjs.
ExcluirMeu querido é lindo amigo , sou sua fã há muito tempo! Sua alma livre cantarem versos lindos aos nossos ouvidos !
ResponderExcluirBeijo grande
Obrigado Clau! Vc é uma querida! Bjs.
ExcluirUma delícia de texto Narfe! Amei!! Parabéns! ^^
ResponderExcluirBrigadim Pi! Bjos.
ExcluirBelo poema a ilustrar um aspecto (belo) da natureza!
ResponderExcluir... digo, do duplo símbolo fértil da terra e da humana feminilidade, também evocado pela imagem no topo.
ExcluirGaia e Afrodite num só texto, Elcio. 😉
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