Serenidade
Todas as manhãs, quando a luz me chama para
passear,
Uma letargia onírica cede o lugar às emoções
do despertar,
Trazendo à lembrança desde os escassos flashes
de sonhos
Até o que não fora feito e subsiste nos planos
do porvir.
Nas iluminadas horas seguintes, singro todo um
universo,
Tornando ou não concretas as coisas que já tinha
planejado,
Enquanto brotam novas ideias para outras que desejo
fazer,
E vem à mente tantas que deveria ter realizado
e ignorei.
Há uma cadeia hierárquica que quase nunca é
respeitada,
Como também não é aproveitado o tempo segundo
deveria;
Na batalha entre os tais destino e acaso,
arrisco o segundo,
Cuja conveniência embasa melhor minha crença
abstrata.
Seguindo o lusco-fusco, vem a noite me tirar
para dançar,
E a melodia é afável tanto quanto é gentil o
enlace brumoso;
Ignorando o não feito, meu corpo flutua nos
braços do sono,
E empresto minha alma à esperança de sonhar
novamente.
Nardélio
Luz
221220
Nos passa de verdade serenidade,escreve com a alma poeta🌹
ResponderExcluirNão conheço outro modo de escrever. Grato querida!😍✨
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