terça-feira, 30 de agosto de 2016

Tempestade





Tempestade


Os estrondos da tormenta
Transformam meu refúgio
E a proteção dos retalhos
Liberta-me de fantasmas.

Reles engodo a tripudiar,
Posto que lá fora haja lua
E aqui estranhas estrelas
Salpicam a obscuridade.

Peculiar a mente salutar
E suas miríades de astros
Nascidos da inexistência
Para desabonar as trevas.

Bem que da tempestade
Nenhuma chuva ou raio,
Pois que qualquer prélio
Só existe dentro de mim.


Nardélio Luz
280816

2 comentários:

  1. de o personagem a forjar mundos... o poder... me fez lembrar, o que somos todos nós, forjadores de mundos próprios, refúgios nessas bigornas da adversidade.

    ResponderExcluir
  2. Verdade. E ainda, vez ou outra se faz necessário se recolher a este mundo particular previamente criado, não é? Obrigado Elcio.

    ResponderExcluir