Sexta-feira, seis da manhã,
Acordei cedo, estou sozinho e sem o que fazer.
Encontro-me à frente do computador,
Quieto, calado, buscando inspiração;
Ela não vem...
Um raio de sol adentra a janela aberta,
Criando reflexos na tela e cegando-me parcialmente.
O vento ruge lá fora, por entre as folhas do limoeiro,
Ouço-o, capto-o, sinto-o penetrando pela janela;
Que dia lindo os seres têm...
A saudade bate, fustiga o meu peito,
Traz lembranças antigas,
De tempos já idos e irrecuperáveis.
Remexe velhos sentimentos adormecidos,
Saudades que não sei de quê, ou de quem...
O sininho toca na varanda,
O cachorro late na rua distante.
Sinto os movimentos fora dessas paredes,
Farejo o esplendor da vida com alegria,
A vida, simples, que pulsa aqui e além...
Lindo, pequeno, porém com um conteúdo extremamente envolvente, perfeito. <3 <3
ResponderExcluirObrigado querida! Fico feliz que tenha gostado! Bjs.
ExcluirLindo, como todos os outros, parabéns !
ResponderExcluirObrigado Liria! :)
ExcluirParabéns exímio poeta
ResponderExcluir,amei o poema, lindíssimo!
Obrigado pela gentileza, Luna! Bjs.
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